Lívia acabaria seus dias no claustro.
A solidão da cela seria o remate natural da vida, e como a olhos profanos não seria dado devassar o sagrado recinto, lá a deixaríamos sozinha e quieta, aprendendo a amar a Deus e a esquecer os homens.
A vida solitária e austera dela era um refúgio, não dissimulação.
Machado de Assis
Vou-me embora para os Carinhos do amado,
Lá, era feliz e bem sabia...
Todo dia era pura Alegria.
Vou-me embora para a Afinidade de nós dois,
Lá, sentia Amor e Paz no dia,
Fosse noite ou momento a sós.
Vou-me embora para o tempo de Bonança,
Lá, vivia cheia de Esperança,
Acordava e dormia em Harmonia.
Vou-me embora para o lado bom da Vivência,
Hoje, sem o mínimo de condição
De crer no retorno da nossa doce União.
Vou-me embora para o céu, não ao léu,
Lá, encontrarei meu bondoso par,
Como meu príncipe, não existe mais por cá.