domingo, 26 de maio de 2024

Vidas Afins

 


"Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém
 É o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. 
O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo sem sentido, representa a repetição
 de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. 
O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável.
 Fundamentalmente, uma inocência."



               Nossas vidas se fizeram afins!


Nada mais divino:
Dois corações enamorados, 
Dedicados ao Amor Orvalho. 

Há vida, uma revolução fantástica 
Um estado do nosso Amor .  

O Amor é alavanca maravilhosa, 
Deixa tudo mais colorido e alegre. 
Haja sempre cumplicidade, 
Verdade a imperar e lealdade!

Uma vida em sintonia 
Afina-se a cada dia...
Mentes airosas, essências de rosas... 
Cabeça fresca e perfumada, 
Com as mais aromáticas virtudes.
Imbatíveis em discernimento, 
Saboreio esse contentamento! 

O coração acalma na alma,  
Numa serenidade ímpar...

Falas mansas eclodem no coração, 
Serenidade, determinação em decisões, 
Coração ávido de muita calma, 
Da serenidade, como Amor Orvalho.

Como uma cachoeira de encantos, 
O mais sublime amor em flocos.
Sonho que faz suspirar, delirar,
Em meio às emoções, a-cor-dar:
Coração acelerado, sem prantos.




quinta-feira, 23 de maio de 2024

Revivescência Amorosa

 



"Ontem de manhã, descendo ao jardim, era a felicidade pura; tinha um grande riso nos olhos.
Não parecia ter mais de vinte anos e devia orçar por sessenta."


O amor me recriou, 

Era minha proteção.

Revivescência... 

Bálsamo, elixir de alegria. 



O amor me cativou, 

Ornou-me de afeição,

Revivescência...

Cura, vida nova, magia. 



O amor me avivou,

Meu sentimento se dignificou, 

Revivescência...

Balão de oxigênio sadio.





segunda-feira, 13 de maio de 2024

Amor Bandido?




Júlia enfrentou um casamento em sua tenra idade com muita valentia.

Ou era sua "madrasta" ou o marido sádico e abusivo (só descoberto depois... )

O que fazer ante a cruz e a espada?

Viver sem experimentar a felicidade era  duro demais. 

No início, tudo parecia ser um mar de rosas  mas, com o passar do tempo, o álcool e a falta de respeito no casamento lhe tiraram todo alento. 

Ela se esforçava em agradar, fazia tudo que ele queria para minimizar transtornos maiores.

Pensava que, com o passar dos anos, Antônio iria melhorar de temperamento e seria menos abusivo. 

Ele não gostava de trabalhar... antes de conhecê-la, fazia algo sim,  mas com o casamento com ela,  passara a viver às suas costas, exigindo tudo do bom e do melhor, sem nada contribuir. 

Muito cansada ficava com o trabalho dentro e fora do lar que a consumia.

Ele aguardava uma suposta herança que ela nunca viu a cor até o final forçado do seu casamento.

Ficou grávida e creu que tudo  iria melhorar.  Ledo engano.

Começaram os abusos de todo tipo. 

Ela aguentava firme à espera de mudanças que nunca vieram. 

Ao efeito do álcool,  comecaram a violência e a dor na sua alma.

Não havia respeito pela sua pessoa, as agressões morais,  emocionais precederam às físicas  muito prontamente. 

Teve um dos seus "resguardos quebrados" por uma grande violência física e a justiça teve que intervir,  até que o marido saiu e a convenceu a largar tudo, sair de perto da sua família e irem viver longe.

Continuava a perdoar e a acreditar que haveria uma mudança. 

Pobre coitada! Quantas humilhações vivera, até em público.

Não tinha mais amigas sequer. Era só para os filhos que tentava viver.

A violência se estendera aos filhos e ela era espancada na frente dos seus meninos. Só  quando ele a nocauteava, partia agressivamente para os meninos também.

Ela estava acabada, acreditava na honradez de um homem e teve sua grande primeira desilusão. 

Muito extenuada, foi suportando tudo até que ela se viu na iminência da fuga  inevitável das garras de um ser cruel e sádico além de covarde, um grande mentiroso e cheio de falcatruas. 

Enfim, se viu livre daquele monstro maldoso que tinha, por trás da união com a moça indefesa, sua então esposa,  planos sórdidos que não foram, por sorte, contemplados. 

No outro século,  não havia a Lei Maria da Penha e,  como outra familiar dela,  o jeito era suportar com fé até uma oportunidade de livramento,  como ocorreu. 

Não foi fácil recomeçar sua vida e ouvir da própria família arrogâncias mil. Enfrentar juízes de plantão dispostos a condenar ao invés de compreender e que se arvoravam em repreensões... era desolador demais.

Só quem sabe o que passa uma mulher é a própria,  muitas vezes.


****




Hoje, passado mais de 15 anos da Lei Maria da Penha, como vocês acham que a mulher agiria?

O índice de feminicídio em meu Estado é  altíssimo.



Um livro meu pela passagem do aniversário da Lei Maria da Penha  





domingo, 5 de maio de 2024

Saudade Inconsolável



"Saudade é um riso triste, amargurado,

Disfarçando uma dor cruel, infinda...
Bater de um coração descompassado
Na avidez de esperar provável vinda."



Tu vinhas todo dia...

Ah! Saudade latejante!

Sempre cúmplice na alegria,

Empático na tristeza dilacerante.


Tu eras incondicional...

Numa esfera dimensional.

Ah! Saudade torturante!

Fazer como na solidão angustiante?


Tu sabias como eu sofreria, 

Numa desolação de agonia.

Ah! Saudade mortal!

Agora, eu vivo um amor imortal. 

💙💙

"É a noite mal dormida, o olhar sofrido;

Dentro de nós o peito dolorido
Prestes a explodir de ansiedade...


É a lágrima discreta, comovente,
Rolando pela face, lentamente
Acolhendo terrível realidade."