"Ame apenas...
Mariana tinha já se formado, conquistado sua independência financeira, quando, de repente, sua amiga da pré adolescência lhe chega com uma carta inesperada.
A amiga era dada à cartomancia e a convidou para acompanhá-la numa das idas.
Ela não entendia nada daquilo, mas foi com ela por companhia, não mais.
Lá chegando, com a tal carta na bolsa, as amigas, sempre juntas desde os nove anos, foram recebendo uma 'previsão ' de um futuro casamento e a moça logo perguntou se tinha a ver com a tal carta...
A pessoa sorriu e 'previu' uma oficialização com direito à aliança grossa e tudo.
Como uma pessoa estranha que nunca a tinha visto e não sabia nada sobre ela, poderia 'adivinhar' tal coisa?
Bem, saindo de tal 'consulta', a jovem resolveu confiar naquela missiva em que o jovem de outrora, dos seus quinze anos, em correspondência postal, já havia se casado e divorciado e resolveu procurar por ela novamente.
Respondeu naturalmente a carta, motivada pelo que disse a tal cartomante e o jovem já havia entendido que, na outra ocasião, ela era jovem demais para tal compromisso.
Foram dois anos de namoro por correspondência numa época em que não tinham celular nem meios virtuais modernos.
As cartas eram cheias de enredo romântico e muita esperança de um amor verdadeiro. A moça ficava encantada com poemas feitos para ela, com desenhos amorosos e outras simbologias que a iludiam cada vez mais...
O rapaz parecia querer compromisso sério e cada missiva era cheia do 'falso amor '.
A moça foi se enamorando de uma pessoa que não era a verdadeira.
Apenas uma foto única e um tolo coração feminino cheio de romantismo (que não teve merecimento mais tarde quando o príncipe virou sapo).
Uma vez ganha sua confiança, ela assumiu perante a família o relacionamento de longe e ele, finalmente, viria para se casar com ela, sem sequer se conhecerem pessoalmente.
O único que conheciam um do outro era a voz, pois as fitas cassetes eram enviadas via postal de um país ao outro.
A moça reuniu amigas e família para a despedida de solteira (numa confraternização bonita com um "chá de panela") pois o imaginário 'príncipe' iria chegar.
A festa foi bonita e ela, crendo ter encontrado a felicidade tão sonhada, era puro contentamento juvenil de um coração sonhador...
Como você imagina um final feliz para Mariana?
O que acham que aconteceu depois?
Deixem nos comentários suas opiniões, se desejarem...
https://youtu.be/o0pyLvKxoRQ?si=7o_
Lindo conto e na minha opinião ,deve ser difícil de repente, conviver com quem apenas por uma foto mandou. Creio antes de oficializar a relação, convívio é fundamental.
ResponderExcluirSei que há casos e casos...Mas temo pelo futuro feliz da Mariana com o "principe"...Creio que o depois, será apenas fogo de palha, isso se houver..Quando a máscara cair. será o fim...
Lindo fds! beijos, chica
Esses amores à distância são meio duvidosos ,principalmente se não se materializaram _ voz e fotografia ajudam mas fica devendo aquele olho no olho ...com algumas exceções serão felizes. Se Mariana vivesse no nosso tempo, naturalmente ja o conheceria por videos e ja teria voado até esse amor antes de se comrpometer. Ilusões acontecem ... pelo feitio do conto ,deu ruim .(risos)
ResponderExcluirUm abraço, Rosélia e cuidemo-nos !
Que belo conto Rosélia, mas atualmente meu coração não consegue imaginar um final feliz para ela..São tantos golpes através da internet , as pessoas estão com um coração tão duro que não conseguem mais amar...À distância então, é sempre mais complicado ainda, mesmo com toda a tecnologia atual!!
ResponderExcluirMas o conto é tão leve, tem tanta esperança nele até vejo um vislumbre de esperança para a Mariana! Tomara que tudo dê certo! :))))
Se se gostarem vão precisar de muito mais tempo para se conhecerem. Mas pode ser que dê certo. Eu não confio em relações à distância.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Bom dia Amiga Rosélia,
ResponderExcluirUm conto muito lindo e cheio de expetativas.
No entanto acho difícil namoro sem convivência dar certo!
Se o casamento se efetivar pode até ter sucesso, mas será necessário um longo período de conhecimento, de adaptação à forma de ser e estar de cada um.
É sempre uma incógnita.
Beijinhos fraternos de paz e bem.
Dia muito abençoado.
Emília
Olá, querida Rosélia
ResponderExcluirTalvez depois de se encontrarem, mesmo com chá de panela já feito, seja necessário algum tempo para conhecimento mútuo. Há muita coisa para descobrir, maneiras de ser, cada um com a sua opinião, e a sua mundivisão. Até pode ser que dê certo, mas fundamental é a convivência antes de uma vida a dois.
Muito obrigada por este desafio.
Beijinhos
Olinda
Publicação que muito gostei de ler. O meu elogio.
ResponderExcluir.
Saudações poéticas e amigas
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Poema: “ É doce Viver o Amor “
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Torcendo pela Mariana, amiga, embora já nos tenha sido dado a entender que não vai dar tudo certo assim! Pessoalmente, acredito que, para um relacionamento dar certo, ao menos um dos dois precisa gostar do outro mais do que de si mesmo. Meu abraço, boa semana. Belo post!
ResponderExcluirBelo conto! Uma amiga se envolveu num relacionamento dessa forma e, infelizmente, se deu muito mal. Quase não conseguia se libertar desse relacionamento abusivo.
ResponderExcluirBeijos!
Um lindo conto. Mas quando tudo acontece à distância, não é fácil criar raízes. O mais certo será sucumbir à sede!
ResponderExcluirUm beijo fraterno!
Lindo conto, gostaria que a Mariana tivesse um final feliz, mas infelizmente um conhecimento assim apenas à distancia, sem qualquer convivência, sem se conhecerem pessoalmente, parece-me difícil que resulte.
ResponderExcluirBeijinhos
Também gostaria de um final feliz...
ResponderExcluirMas o melhor mesmo é esse conselho: ame!
Beijo, minha amiga
Me parece arriesgado un amor así... Para que el sentimiento sea verdadero pienso que hay que tener un tiempo de conocimiento, de enamorarse realmente y que el corazón salte al mismo compás que el otro, como historia me parece fantástica...pero creo que en la realidad se puede eir al traste todo
ResponderExcluirUm bonito conto o amor precisa está sempre perto, pra conhecer, e não a distância, gostei muito bjs Rosélia.
ResponderExcluirGostei dos versos versando
ResponderExcluirSobre os assuntos do amor
Que amas do jeito que for
E há de amar até quando
Houver vida e há ter pulsando
No teu peito um coração
Quem ama, não ama em vão
Pois o amor beneficia
E o amor com poesia
Provoca a ressurreição.
Bela postagem. Parabéns. Abraço frateno. Laerte.
Gostei do conto, Rosélia e, se de facto, não houver más intenções da parte dele, pode, sim dar certo. Apesar de teres escrito " falso amor ", não podemos ter a certeza disso. Se for verdadeiro, a distância não é problema. Quando ele chegar, deverão dar um tempo para se conhecerem e só depois partirão para o casamento. Tudo pode acontecer, Amiga, desde que ele não ande a enganá-la. Já vi casos que deram certo e outros não! Veremos o que nos reserva o final. Espero que a Mariana esteja certa em relação ao seu " principe "
ResponderExcluirBeijinhos, Amiga e aguardo o final que vais dar ao conto.Bom fim de semana e saúde, sempre!
Emília
:)
ResponderExcluirEu gostei do conto.
Se vai dar certo ou errado, só o tempo o dirá.
Dar um tempo para se conhecerem, está certo, mas não significa que seja isso que faça a relação funcionar.
Muitos casais se conhecem e depois não dá certo, outros vão se conhecendo dia a dia e funciona.
Eu em 6 meses conheci o meu marido, namoramos, noivamos e casámos e já lã vão 43 anos :) O que importa é que mesmo que seja louco, não seja pouco.
Tenho para mim, que foi a voz dele que lhe tocou a alma e arrepiou a pele. :)
Força Mariana
Abraço e brisas doces **