Dizem: corações viram pedra, não por falta de amor, por excesso de dor. Rochas esculpidas pelo tempo, duras por fora, por dentro… escorre lágrimas.
Na pedra, à beira da cachoeira, dois amantes se encontram. Firmes como rocha, em movimento, como água.
Coração de pedra não é vazio. A vida bate, sem ruído.
Lar de memórias. Amor escorrendo. Rio silencioso, sonhando com o mar.
Ali, sentados no tempo, o mais duro mineral cede à ternura de mãos entrelaçadas. Coração de pedra, quando amado com paciência, vira montanha de abrigo, vira leito de rio, vira lar.
Agradeço a todos os amigos que fizeram da primeira semana um painel belíssimo, foram além das minhas expectativas, creiam. Muito obrigada por tudo sempre.
Mas há as alegres também... O colo bom... Os dedos entre os cabelos e uma ou outra história com a voz que é bela apenas pelo jeito de dizer... Os cuidados ... A reza... O beijo de boa noite e o abrir das cortinas. As preguiças... As farras..."