Evasão Romântica

O amor vive no terreno da confiabilidade; o amor incentiva a caminhada; O amor queima em prazer pelo sucesso dele; O Amor elogia em público e corrige em particular.  O amor é  calmo e protetor. O amor produz a individualidade; o amor pensa nos outros; O amor é  estável, mesmo diante das contrariedades; o amor é  paciente, nutre-se com o cardápio da tranquilidade; o amor vê no mesmo ambiente a chuva e, com ela, a oportunidade de lançar suas raízes; o amor dá  sempre uma nova chance; o amor entrega muito; o amor produz janelas lights, exalta, promove, incentiva, aplaude,  amor liberta os amantes, os faz enxergarem um mundo de oportunidades ao seu redor; o amor é  nobre, não pressiona,  dá  liberdade para o outro partir...

(Augusto Cury)

Participando da iniciativa da amiga Marta Vinhais 

Podem escolher uma, duas ou todas as palavras que assinalo a negrito.

O que resta do dia...

labirintos cheios de silêncios e solidão?

abafa a noite...

agressiva, 

infernal...

Os sonhos acabam quando termina o dia?

Céu vem de "celer": esconder.

Numa pura evasão romântica,

Anseia busca duma idêntica 

Harmonia primorosa autêntica. 

Reina a monotonia agressiva, 

Muito a lamentar, na passiva

infernal relação pouco afetiva. 

Nos labirintos de rara evolução, 

Cheios de silêncios e solidão,

Abafa a noite em pia revolução. 

O que resta do dia senão dor?

Salpicar o coração de horror, 

Sem intentar regrar impudor.

Sonhos puros jamais descansam,

Se de dia, felizes, voejam...

À noite, tontos, se afagam.

Céu vem de "celer" : esconder.

Os sonhos nos levam ao céu cá na Terra.

"Se nos ocuparmos com o céu,

Encher-nos-emos de alegria...  
Encontraremos o impulso do Amor,
Não evasão romântica..."